Existem filmes que, podendo ver no cinema, constituem uma experiência eufórica. Sou um tanto quanto suspeito quando o tema são documentários sobre a diversidade natural que brotou neste canto do universo. Mas confesso que na última década esse gênero apontou suas câmeras mais para a narrativa de denúncias, sobretudo na urgente questão climática (Uma Verdade Inconveniente, A Última Hora e Home), do que para as belas imagens que o nosso planeta nos traz.
Estes dois sub-gêneros dos docs de natureza se reencontram em Oceanos, dirigido pelos franceses Jacques Perrin e Jacques Cluzaud. Apesar de não abordar diretamente o clima, o homem aparece em momentos certos para dar o recado entre sequências muito bem editadas e sonorizadas. Uma imersão completa!
Mas para chegar aqui, foi um longo e curioso caminho.
Durante a 2º Guerra Mundial, muitos dos países envolvidos produziram filmes e documentários de propaganda política visando a manipulação da opinião pública sobre as notícias dos conflitos e da vida dos diversos jovens que defendiam o seu país. Nesse contexto, a Suécia, circundada pela guerra, mantinha uma posição de neutralidade. As autoridades vigiavam rigorosamente os filmes produzidos, evitando qualquer sinal que pudesse indicar alguma afinidade ideológica para com um dos lados que lutavam na guerra. Precisava-se de um tema igualmente neutro.
Foi quando Arne Sucksdorff, um sueco de vinte e três anos, fez sua estréia no cinema com dois curtas-metragens que ele chamava de “hino ao verão sueco”: August Rhapsody (Augustirapsodi, 1940) e This Land is Full of Life (Din Tillvaros Land, 1941). Eram filmes que mostravam a beleza da natureza e fatos curiosos sobre ela, um perfeito tema para tempos de guerra.
A partir daí, Sucksdorff foi patrocinado pela Indústria de Filmes da Suécia (Svensk Filmindustri) e produziu várias séries de curtas exaltando os recursos naturais suecos, a vida selvagem e a relação do homem com o meio-ambiente. Posteriormente, passou para o longa-metragem. Após a guerra, seus filmes fizeram grande sucesso em todo o mundo.
Sucksdorff teve a infância e a adolescência muito ligadas à natureza. Ao mesmo tempo em que se interessava pelo estudo das ciências naturais, tinha um forte senso artístico. Ao ganhar um concurso em Estocolmo com fotos que tirou durante uma viagem à Itália, Sucksdorff passou a dedicar-se à fotografia e, logo depois, ao cinema.
Seu primeiro filme pela Svensk Filmindustri foi um tremendo sucesso de público e crítica. A Summer’s Tale (En Sommarsaga, 1941) contava a história de uma raposa, com suas aventuras e dramas. Possui momentos de entretenimento, mas também de crueldade, vista de uma forma imparcial e sem julgamento, como em todos os seus filmes. Elementos dramáticos e uma montagem bem ritmada eram usados juntos com cenas de rara beleza, como a textura das árvores e das folhas em conjunto com os raios do Sol, além de closes dos olhos dos animais, de seus pêlos e movimentos.
Apesar de ter um tema neutro à guerra, nem sempre os filmes de Sucksdorff estiveram livres da desconfiança dos militares. O filme Gull! (Trut!, 1944), no qual há uma cena onde uma gaivota rouba os ovos de um ninho vizinho ao seu para alimentar-se, foi amplamente interpretado como uma metáfora ao nazismo. Sucksdorff negou a intenção, embora não protestasse contra a interpretação. “Um filme que não está aberto à interpretação, é um filme morto.”
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